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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Antes de tudo, deixo aqui bem esclarecido para quem vier a ler, que jamais, em nenhuma sequer palavra
estarei julgando pessoas com dificuldades e problemas específicos, mas sim, estarei  verbalizando, e com muita
tristeza a atitude de nossa população como um todo.
Ultimanente tenho precenciado certos comportamentos que muito tem deixado-me pensativa e, de certa forma,
irritada com o  comportamento de nossos semelhantes.
Muito se tem a dizer e decerto é um assunto polêmico, mas é um das poucas questões que eu conseguiria debater sem
medo de falar asneiras ou até mesmo ser recriminada.
Tenho visto milhares de pessoas que têm diversos tipos de reações diante das dificuldades que a vida impõe, e
muitos procuram alguém ou algo para despachar a culpa pelos atos de outros.
Com essa nova proposta de pacificação, o governo retirou dos trilhos de trem próximo a estação Maria da Graça,
vários "cracudos" que se reuniam neste local para se drogarem. Como nem tudo sai perfeito, uma boa parte resolveu
localizar-se na Avenida Brasil e nós, meros passageiros, sempre damos de cara com uma porção deles e vemo-os
alucinados com o uso da entorpecente. Uma vez, ouvi um homem dizer que a culpa era do governo, o que eu descordo
plenamente.
Primeiro: Milhares de pessoas vivem em condições deploráveis e muitas não entram para a vida do crime.
Muitíssimos jovens que poderiam estar estudando, que têm família e um lar, simplesmente   decidiram entrar
para a vida em questão.
Muitos moradores de rua, vivem de forma honesta e fazem o possível para o ganha pão sem necessariamente
cometer um crime.
E por último e não menos provável, todos nós vivemos sob um mesmo governo, e se de fato a culpa fosse dos nossos
governantes, não seria mais que lógico que todos nós estaríamos na mesma situações que esses meninos?!
O fato que eu quero expor aqui não é o fato de existirem  drogados e nem mesmo a opção que decidiram seguir,
mas sim,  ofereço com muito gosto as minhas condolências àqueles que simplesmente preferem jogar a culpa
em alguém ou em algo.
Não sou uma pessoa tão bem entendida nesse mundo, porém eu conheci pessoas e vivenciei situações que
tudo levava o indivíduo a cair nas garras do vício, mas não caíram porque tiveram força de vontade. E enquanto essas
pessoas existirem, eu não consegurei jogar sobre ninguém a responsabilidade de tais desgraças em alguém que
não seja a própria pessoa que a vivencia.
E isso tudo não acontece apenas quando o assunto é pobreza, mas em tudo o que fazemos no cotídiano. Sempre há uma
desculpa para uma falha e na maioria das vezes, elas são justificadas por causa de alguém.
Não acredito em má influência. Não acredito que Deus seja o culpado. Não coloco nas mãos do estado
a responsabilidade dos meus erros e da vida que decidi por conta própria decidir.
Existem mendigos que hoje estão cursando a universidade. Existe outros que antes encontrvam-se em
situação deplorável e hoje conseguiram vencer. Existem pessoas que largaram o vício, outras que mudaram de
vida e tenho absoluta certeza que esse mérito não foi do governo, da família ou amigos que tanto culpamos, mas
sim da força de vontade de cada um.
Pensamento egoísta? Talvez, mas tenho muitos exemplos de gente que o mundo disse não, mas ainda sim, conseguiram
um lugar ao sol. Com esforço, renúncia e fé. E muitas, sozinhas, sem ninguém para ajudá-las.
Como eu disse acima, não estou aqui para julgar ninguém, mas sim, para impôr meu ponto de vista.
Devemos colocar como exemplo pessoas que venceram. Olhá-las com orgulho e querer semelhante força.
Ao contrário de muita gente, eu acredito muito na força de vontade de muitos.
O que nos impede de prosseguir é a morte. Uma vez li que enquanto há vida, há esperança. E simplesmente prefiro
acreditar que cada um é responsável pelo que tem e o que é. Todos, sem nenhum exceção, conseguem mudar.  Conseguem
voltar e tentar outra vez. E são essas pessoas que eu prefiro aplaudir.

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